Você sabia que a ciência forense tem uma história que remonta à antiguidade? Pois é, o trabalho já mudou muito ao longo dos anos. Mas há muito tempo o ser humano se interessa por resolver mistérios e trazer justiça para a sociedade. Hoje em dia, existe até faculdade de Investigação e Perícia Criminal.
O curso é um Tecnólogo. Ou seja, possui uma duração mais curta que um bacharelado e oferece uma formação focada especificamente nessa área de atuação. Isso significa que ele é perfeito para quem quer começar logo a trabalhar. E até mesmo para aqueles que já atuam no mercado e precisam de formação complementar!
Continue lendo este artigo até o final e conheça tudo sobre a graduação em Investigação Forense e Perícia Criminal: qual a grade curricular, a duração e como funciona o mercado de trabalho para os formatos!
A investigação criminal é uma área que tem atraído muito estudantes. Principalmente por causa da influência de filmes e séries de televisão, como CSI, Law & Order, Criminal Minds, NCIS, entre outras.
Mas como esse curso funciona na prática e o que os alunos aprendem? É isso que vamos responder a seguir.
A faculdade de Investigação e Perícia Criminal é um CST/Paralegal. Ou seja, forma profissionais que têm formação na área jurídica, mas não precisam passar pela graduação em Direito para isso.
Assim, o curso é mais focado na prática da investigação do que nas teorias do Direito e forma profissionais que atuam de maneira conjunta com colegas de outras especializações.
Para isso, as aulas trazem disciplinas como: fundamentos do Direito, Criminologia e também matérias mais focadas em investigação. Abaixo, você pode ver algumas das aulas que são oferecidas na faculdade de Investigação e Perícia Criminal da Estácio:
Todas essas matérias são distribuídas em cinco semestres. Ou seja, dois anos e meio de curso. Mas essa duração pode variar dependendo da instituição.
Inclusive, algumas faculdades, como a Estácio, oferecem a possibilidade de trilhas conjuntas de aprendizagem. Assim, é possível se formar na faculdade de Investigação e Perícia Criminal e no curso de Direito em apenas seis anos e meio.
Além da graduação, quem quer trabalhar na área forense também pode optar por uma pós-graduação. Hoje em dia, existem cursos de especialização que duram, em média, 18 meses e qualificam profissionais de Direito, da saúde e até de engenharias ou informática, para atuarem como peritos.
Se você chegou até aqui, deve estar se perguntando “mas e o mercado de trabalho?”. Então vamos falar sobre isso também.
A maioria das vagas para investigadores e peritos criminais está, obviamente, nas polícias e demais órgãos governamentais voltados para segurança pública. Nesses lugares, o profissional elabora laudos e pareceres. Além de fazer também a análise de corpos e ambientes.
Mas para trabalhar nesses órgãos você precisa passar primeiro pelo concurso público e, nem sempre, os editais admitem candidatos que possuam apenas o diploma do tecnólogo. Por isso, se você quer trabalhar na polícia, pode ser uma boa ideia combinar a sua formação com alguma outra graduação, como o Direito, que sugerimos ali em cima.
Da mesma maneira, se você tem uma formação muito generalista, o CST pode ser um importante complemento para v conseguir passar na prova.
De qualquer forma, você pode também cursar apenas a faculdade de Investigação e Perícia Criminal para atuar em laboratórios privados, centros de pesquisa, escritórios especializados, entre outros locais.
O mais importante na escolha da carreira, porém, é que ela faça sentido para você. Lembre-se que essa é uma profissão que exige muita responsabilidade e um amplo conhecimento teórico. Então se prepare para estudar bastante e, como mostramos, fazer até duas faculdades.
Além disso, o trabalho do perito pode ter um forte impacto no psicológico. Por isso, é importante se preparar bem antes de começar no cargo. E da mesma forma, vale destacar também a ética desses profissionais, que lidam todos os dias com informações muito sensíveis.
Mas se você acredita que possui todas essas habilidades. Vá em frente! Existe uma grande demanda para profissionais qualificados e comprometidos com a justiça no país.